Processo Histórico da Ilha de Santa Catarina
- danieleaporto
- 22 de out. de 2019
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Os primeiros habitantes da Ilha de Santa Catarina foram os índios Tupis Guaranis. Suas principais atividades consistiam em pesca, coleta de moluscos e agricultura para subsistência. Sua presença na ilha é constatada pelos sítios arqueológicos que datam de 4.800 a.C.
No século XVII inicia-se a colonização açoriana e, consequentemente, o adensamento do povoamento e criação de Nossa Senhora do Desterro. Por sua posição estratégica, a partir de 1737 passa a ser ocupada militarmente, resultando na construção dos fortes e no aumento populacional da região. Até o século XIX, a principal atividade na ilha foi a agricultura, manufatura de algodão e linho e a caça de baleias. Em 1823, como capital do Estado de Santa Catarina, conta com investimentos do Governo Federal para a construção de edifícios públicos e melhoramento dos portos. Porém, somente no início do século XX com a implantação de sistemas urbanos como abastecimento elétrico, de água e esgoto e a criação da ponte Hercílio Luz é que Florianópolis sofre transformações realmente significativas no contexto urbano, que serão intensificadas na década de 60. Nesse período houve grande crescimento das áreas periféricas e adensamento do centro. Sua expansão é marcada pelo sistema de circulação e transporte rodoviário, assim como, o aumento da classe média. Esta, por sua vez, responsável pela expansão do setor imobiliário, representado por loteamentos, edifícios e novos bairros residenciais.
O Sul da Ilha de Santa Catarina
O Sul da Ilha, até o início do século XX, era composto pela presença de pequenos sítios e pescadores. A precariedade do sistema viário da localidade ocasiona certo isolamento com o centro da cidade. É com a instalação da Base Naval de Aviação, em 1923, que surgem pequenas obras de infraestrutura necessárias para sua operação. Mais tarde, outros marcos infraestruturais marcam a região e alteram a dinâmica do Sul da Ilha: Aeroporto Hercílio Luz, Estádio do Avaí e as rodovias SC-405 e SC-406. Tanto o aeroporto quanto as vias de acesso contribuem significantemente para o aumento populacional.
O bairro Tapera
A Tapera tem sua colonização datada em 1920 quando se construiu o centro de aviação Naval na região. Com a expansão da base á categoria de aeroporto, muitos trabalhadores que vieram trabalhar na construção acabaram por se fixar ali. Outro fator que também atraiu residentes para a região já na década de 60, foram as praias do local que atraíram moradores em busca de lazer e tranquilidade. A criação das rodovias SC-405 e SC-406 nos anos 80 aproximou o centro da cidade com o sul da ilha o que ocasionou mais uma vez em uma nova leva de moradores para a região.
Em geral a Tapera tem caráter residencial com moradias humildes e população de baixa renda. No local há somente um posto de saúde e uma escola pública. Possui pouco comercio na região apenas para suprir as necessidades básicas dos residentes.
Referências:
HISTÓRIA. Prefeitura de Florianópolis, Florianópolis. Secretaria Municipal de Turimos, Técnologia e Desenvolvimento Econômico. Disponível em: <http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/turismo/index.php?cms=historia&menu=5>. Acesso em: 11/09/2019
VAZ, Nelson Popini. O Centro Histórico de Florianópolis: Espaço Público do Ritual. Florianópolis: UFSC, 1991.
CARIANOS. Disponível em: <http://www.guiafloripa.com.br/cidade/bairros/carianos>. Acesso em: 25 set. 2019.
TAPERA: Disponível em:<http://www.guiafloripa.com.br/cidade/bairros/tapera>.
Acesso em: 21 out. 2019.
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